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—Qilin—
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Entre as lendas que circulam nas montanhas de Liyue, os Qilin são um tipo de besta iluminada nobre e benevolente. Qilin frequentemente vagam pelas florestas da montanha, mas aparecem apenas nas noites em que a luz das estrelas brilha sobre o orvalho claro. Para sustento, eles bebem apenas água da nascente e comem apenas ervas perfumadas.
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Os Qilin são bestas iluminadas gentis, com graça e elegância fluindo através de suas veias. Diz-se que os Qilin nunca machucarão seres vivos, recusando-se até mesmo a pisar em um inseto ou quebrar sequer uma folha da grama. As pessoas acreditam que as características, o comportamento e cada movimento de um Qilin é ditado por uma etiqueta antiga que se mantém inalterada há mil anos.
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Após a era bárbara da Guerra dos Arcontes, muitos adepti tornaram-se incapazes de continuar vivendo entre o mundo clamoroso dos mortais. Como resultado, e sob a direção de Rex Lapis, eles se retiraram da sociedade para viver em reclusão em meio a bosques de bambu de montanhas. Eles não interfeririam mais no mundo humano, entretendo-se, ao invés disso, com um reino de montanhas e água.
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No entanto, havia algumas Bestas Iluminadas que, ao longo de mil anos de cooperação mortal, firmaram uma amizade profunda com humanos comuns. Elas decidiram cumprir a vontade do Arconte Geo no reino mortal, ajudando a sociedade humana com seus poderes de Adepti e sua bondade.
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Segundo um conto popular, há mais de mil anos alguns dos elegantes Qilins já começavam a se apegar profundamente aos mortais selvagens.
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Diz o conto que as pessoas usavam lótus aquáticos e folhas de louro para se vestirem naquela época bárbara.
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Uma noite, um Coletor de Ervas estava se banhando em uma lagoa na montanha. Para sua surpresa, um Qilin que passava começou a comer as roupas que ele havia deixado na beira da água. A Besta Iluminada era muito jovem para entender questões humanas como vergonha e privacidade, e ainda não havia aprendido a conduta das Bestas Iluminadas no reino mortal.
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Para compensar seu comportamento rude e não assustar o mortal vulnerável com sua aparência de um Adeptus vindo de outro mundo, ela se transformou em um ser com aparência humana. Quando a pálida luz da lua cheia recaiu sobre a lagoa, ela apareceu diante do Coletor de Ervas.
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A princípio, a jovem Besta Iluminada não entendia questões humanas como vergonha e privacidade. Ela estava naquela floresta montanhosa, iluminada pelo luar frio e o brilho dos vaga-lumes, vestida apenas com gotas de orvalho e a luz da lua. Junto ao mortal com pouco conhecimento, ela viajou e passeou feliz entre flores e bosques de bambu. Mostrou a ele a moradia dos Adepti na montanha e interpretou a linguagem dos pássaros. Dormiu com tranquilidade em meio aos sons dos insetos, se entregando suavemente a sonhos ancestrais e compartilhados...
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Quando o Coletor de Ervas começou a se mexer sob a primeira luz do amanhecer, ele acordou e viu que a nobre Besta Iluminada havia desaparecido sem deixar vestígios.
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Sobre a continuação dessa história, as opiniões variam muito. Algumas pessoas dizem que uma noite o Qilin colocou uma cesta de bambu na porta da casa do Coletor de Ervas antes de desaparecer na névoa iluminada pela lua. Quando o Coletor de Ervas foi até a porta, ele encontrou uma criança dormindo profundamente dentro da cesta.
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Outras dizem que daquele momento em diante o Qilin viveu junto com o mortal, deu à luz filhos e se acostumou aos conflitos humanos.
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Não importa a verdade sobre essa questão milenar, as elegantes Bestas Iluminadas continuam a caminhar entre os habitantes de Liyue, invisíveis em meio ao mar de pessoas, esperando o dia em que Rex Lapis as chamará novamente. |