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Caminhei por toda rua de Mondstadt.
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O ar estava preenchido com o cheiro da miséria e o zumbido das festas.
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Eu vi o mais arrogante dos aristocratas,
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E eu vi o mais miserável dos pobres.
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Na noite, essas ruas são como a teia de uma aranha — alguns estão aqui para festejar, outros são a presa,
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Ouço algo tinindo na noite, e sei que são as correntes que aprisionam as almas dos oprimidos.
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Na hora de patrulhar as ruas de Mondstadt pela noite,
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Meus companheiros e meu chefe já anunciaram:
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"Nós somos os cavaleiros da luz das estrelas, levantem suas cabeças e mostrem respeito!
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Pois nós que levantamos a bandeira no esplendor do brilho estrelar somos os verdadeiros protetores de Mondstadt!"
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Mas não levantei minha cabeça para as estrelas ou olhei para nossa bandeira uma vez:
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Eu simplesmente sou incapaz de ignorar a sujeira daquelas ruas.
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Os vendedores desamparados choram em silêncio.
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Os soldados veteranos se contorcem de dor.
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Na quietude mortal da noite,
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Uma jovem garota, rechaçada pela Aristocracia, pede misericórdia à Barbatos.
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Os suspiros dos ventos fúnebres agitam o portão da Catedral,
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Levando a dor dos oprimidos, assaltaram os lindos muros palacianos.
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Cada chamada de cada mãe,
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Cada choro de cada criança.
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É suficiente para amassar o mais duro dos escudos,
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É suficiente para dobrar a mais afiada das espadas.
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Esses sons me fazem arrepiar.
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Mas no palácio, e no castelo,
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Apesar de o vento soprar igualmente em terra sagrada...
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Eles são apenas suspiros de formigas para os ouvidos dos homens. |