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"Por que você precisa aprender a língua dos humanos?"
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Em uma ocasião, eu perguntei a pequena raposa essa questão.
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Ele me respondeu alegremente na minha língua:
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"Para eu poder ser amigo dos humanos!"
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"Por que você quer ser amigo dos humanos?"
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Isso parecia ter feito ele ficar triste, com o olhar melancólico.
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"Eu vi um garoto em um bosque longínquo."
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"Ele estava vestido de cinza. Parecia e tinha olhos como de um lobo", ele acrescentou.
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"Eu tinha acabado de aprender minha magia na época, então eu estava correndo avidamente com minhas pernas traseiras. Correr sobre a grama foi divertido! Mas infelizmente, devido às diferenças de altura, as raposas não conseguem ver ou cheirar as mesmas coisas que os humanos conseguem."
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"Eu estou certo que você consegue imaginar o que aconteceu depois, professor! De repente, eu percebi uma verdade terrível: eu estava perdido."
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Quando se lembrava daquilo, falava tristemente.
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No final, ele correu para um bosque muito longe, onde encontrou monstros.
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Quando ele pensou que estava ferrado, um menino que parecia um lobo saltou dos arbustos e expulsou os monstros. Então ele desapareceu novamente na floresta sem dizer nada.
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"Se eu puder me transformar num humano, e depois falar com as pessoas, então eu posso ir procurar ele para nos tornarmos amigos!"
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A pequena raposa falou alegremente.
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Após ouvir isso, eu não conseguia evitar de perguntar:
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"Eu não sou seu amigo?"
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A pequena raposa falou seriamente na língua comum:
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"Minha mãe disse que como você é meu professor, eu só posso ser seu estudante, não seu amigo. Mas isso parece algo doloroso de dizer para você...", ele disse.
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Ele inclinou sua cabeça em confusão. Sua cauda fofinha batendo nos dentes de leão à medida que ele ponderava sobre esse assunto difícil.
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"Eu sei!"
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Ele exclamou.
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"Se eu posso ensinar as coisas do professor, então eu também sou um professor."
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"Se você é um professor, e eu também sou um professor, então não existe diferença entre nós."
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Apesar de ainda não estar familiarizado com a língua comum, ele fez o seu melhor para colocar seus pensamentos em sentenças completas.
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"Professor, por favor, permita-me lhe ensinar os truques que eu aprendi." |