A esperança foi despedaçada por um poder impiedoso e as promessas de reencontro desapareceram como sombras fugazes. O viajante vagabundo perdeu novamente um lugar para chamar de casa. O mal desdenhoso roubou a alegria do seu amor, E os conflitos intermináveis destruíram sua alma irreverente. Aquelas melodias suaves, divertidas e alegres, Se tornaram em sons agudos, latentes e metálicos. Pelos seus camaradas, pelos seus melhores amigos, pelas mesas em que ninguém mais beberia vinho. Pela liberdade, pela vida, pela vingança contra o mal que roubou o sorriso dela. Determinado, o Viajante dedilhou a última corda e disparou a última flecha. Quando já estava acostumado a viver nessa terra estrangeira, um dia ergueu a cabeça e olhou para o céu azul. É certo. Esse céu era o mesmo céu da sua terra natal.